sexta-feira, 1 de junho de 2012

Equoterapia auxilia no tratamento dos distúrbios alimentares

A equoterapia é uma atividade que atua na parte física e emocional de todos que a praticam, a fim de conseguir resultados mais rápidos no tratamento dos distúrbios alimentares. Em geral, pessoas com esta patologia apresentam ansiedade, insegurança, não aceitação, baixa autoestima, que acabam sendo depositadas na alimentação. E o quadro se torna ainda pior com as mudanças corporais, pois há um aumento destes sentimentos. “Os exercícios em cima do cavalo vão atuar no controle e, em alguns casos, normalização desses sintomas, fazendo com que o praticante comece a se gostar mais e não deixe de se alimentar corretamente devido aos problemas emocionais”, explica a fisioterapeuta Letícia Junqueira. Entre os principais distúrbios alimentares está a anorexia, a bulimia, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) por alimentos, transtorno de ruminação e a síndrome de Prader-Willi. O praticante P.M., de 5 anos, tem a síndrome de Prader-Willi e faz equoterapia há quase um ano. Entre os sintomas da doença está a necessidade involuntária de comer constantemente – o que normalmente gera outros problemas de saúde, como obesidade e problemas cardíacos -, retardo mental e transtornos de aprendizagem. “Desde que iniciou a terapia com cavalos, P.M., que antes não se relacionava com outras crianças, evolui bastante na parte comportamental, está mais calmo e passou a ir à escola. Em um mês de tratamento, ele perdeu 8 quilos e diminuiu acentuadamente a compulsão alimentar e, com a equoterapia, tem conseguido manter seu peso”, conta a fisioterapeuta. No momento em que o praticante se relaciona com o cavalo e realiza os exercícios propostos, há um aumento no nível de serotonina, neurotransmissor responsável pela felicidade, que faz com que a pessoa melhore a autoestima, se aceite e passe a se valorizar mais, ajudando na diminuição dos distúrbios alimentares. Os resultados variam conforme o estado psicológico do praticante e do tipo de distúrbio que ele possui. Em quadros iniciais, é possível obter melhoras em apenas dez sessões. Já em casos mais graves, o tempo pode ser maior. Fonte: http://vidaequilibrio.com.br/equoterapia-auxilia-no-tratamento-dos-disturbios-alimentares

Dieta vegetariana, alimentação saudável e sem crueldade!

Muitas são as pessoas que actualmente estão a mudar para uma dieta vegetariana. Quer porque sentem necessidade de baixar os níveis de colesterol, porque gostavam de encontrar o peso ideal ou simplesmente se peocupam com os animais. Mas até que ponto é esta mudança segura? Sem carne, ou mesmo lacticínios, na sua dieta, será que lhes faltam alguns nutrientes importantes? Provavelmente não, dizem os nutricionistas. Desde que tenham o cuidado de ingerir uma variedade de comidas podem ser geralmente mais saudáveis do que os que seguem dietas tradicionais no ocidente. "O governo federal e a American Dietetic Association concluíram que as dietas vegetarianas são nutricionalmente consistentes", diz Neal Barnard, presidente da Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM), uma organização sem fins lucrativos cujo principal enfoque é na medicina preventiva. Os estudos levados a efeito concluíram que os vegetarianos, na verdade, se alimentam bem melhor que os não-vegetarianos, segundo Barnard. Conseguem melhores quantidades de fibra, ferro, muitas vitaminas e outros componentes anti-cancerígenos. "Praticamente todos os nossos nutrientes essenciais provêm das plantas", afirma John McDougall, fundador do McDougall Plan for Healthy Living (Plano McDougall para Vida Saudável). "As plantas produzem 11 de 13 vitaminas. A B12, produzida por bactérias, é a única que não é fornecida em quantidades adequadas por uma dieta vegetariana." McDougall acrescenta ainda que uma dieta baseada em plantas promove perda de peso, mas, mais importante, pode reverter doenças sérias, como as cardíacas, sem uso de drogas. Um exemplo apontado ainda por McDougall é um estudo recente nos Archives of Internal Medicine, feito sobre um grupo de Adventistas do Sétimo Dia da Califórnia, composto principalmente por vegetarianos. Este estudo, em que se acompanharam 34192 pessoas durante 12 anos, concluíu que estas tinham uma esperança média de vida 10 anos superior à média da população. Barnard acrescenta ainda que os Americanos sofrem por comer demasiado, não por falta de comida (em Portugal o cenário é semelhante). O americano típico consome demasiadas gorduras, colesterol e proteína animal, o que contribui para níveis elevados de obesidade, doenças cardíacas, cancro, osteoporose e doenças renais. "Os vegetarianos têm um risco 40% inferior de virem a sofrer de cancro e um risco muito menor de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, doenças renais e outros problemas comuns entre os que comem carne. Os vegetarianos também vivem mais e gozam de melhor saúde". Então, trocar a carne por vegetais é saudável. E acerca de produtos lácteos e ovos? "O leite é carne líquida", afirma McDougall. "Compara os macronutrientes do queijo e do bife - são os mesmos. Ambos contêm níveis similares de colesterol, gordura e proteína animal, e são ambos deficientes em fibras, vitamina C e hidratos de carbono." McDougall acrescenta ainda que o leite e os ovos são as causas mais comuns de alergias à comida. Então, o que necessita uma pessoa de saber para mudar de dieta? Antes de mais, é conveniente ter conhecimentos básicos de nutrição, diz Samuel Klein, director do Center for Human Nutrition, na Washington University School of Medicine. "Elas devem ter a certeza de que estão a ingerir as quantidades necessárias de cálcio, zinco, ferro e vitamina D e, se necessário, tomar suplementos", diz Klein. "Cereais enriquecidos, pão e sumo de laranja podem ser boas fontes destes minerais e vitaminas." Klein, um experto em obesidade, diz que menos de 30% das calorias deveriam ser fornecidas de gorduras e menos de 10% das que são saturadas. Barnard acrescenta que os vegetarianos deveriam tomar suplementos de vitamina B12. (Ou ingerir alimentos que a tenham adicionada). Em resumo, novos vegetarianos podem ficar descansados que a sua mudança de dieta é segura, dizem os entendidos. "Todas as pessoas pretendendo manter uma dieta com carne deveriam certamente consultar um médico, e provavelmente um dietista, de forma a encontrarem um caminho para uma melhor alimentação", diz Barnard. Referências: http://www.usatoday.com/news/healthscience/health/diet/2001-12-07-vegetarian.htm

CUIDADO COM OS TERMOGÊNICOS!

A cada dia surge no mercado um tipo de termogênico diferente, e o pior a maioria é importado que a nossa ANVISA não libera no Brasil, por precauções obvias que os praticantes de atividade física, às vezes, desconhecem. Pesquisando todos, eles têm em comum a cafeína, e nomes em inglês que se não forem bem traduzidos você não sabe o que está consumindo. Cuidado que pode ser uma bomba! Além da cafeína que até 100mg não há problema, e dos aceleradores de queima de gordura, há um outro bem potente, que é a 1,3 dimetilamina, que parece com a efedrina (proibida), e a adrenalina, ou seja, só houve uma substituição. Muito cuidado, pois ambos aceleram artificialmente o coração e você, mesmo jovem, não sabe o que está por traz, ou seja, o que pode acontecer após um treino extenuante, com o uso desses queimadores. Devemos sim, se exercitar, por mais que o organismo responda de forma natural à queima de gordura, e não artificialmente, se você dorme mal, dá plantão, se alimenta de muita gordura e se sente acelerado para se exercitar, com certeza não é normal. E se você dorme bem, se alimenta bem, e mesmo assim ainda precisa dessas bombas cardíacas para se motivar a fazer exercício, então tem que pesquisar o que está acontecendo com seu corpo-mente. Para emagrecer não há segredo, é comer diariamente os alimentos funcionais, a quantidade de cada um depende do seu tipo de exercício, se treina mais coma mais, se treina moderadamente come menos, e a idade também pesa, à medida que envelhecemos nosso metabolismo vai ficando mais lento e, por isso, temos que reduzir nossa ingestão alimentar e aumentar o gasto calórico. Cuidado com seu coração, não o motive a acelerar demais se ele não está preparado, e esses componentes dos termogênicos aceleram demais e ainda podem provocar arritmia e infarto. Além de tudo só a cafeína isolada já é um termogênico, e pessoas que são aceleradas, ansiosas, d
ormem mal, nem a cafeína do café podem tomar, quanto mais um termogênico que além da cafeína contêm cinco ativadores da própria cafeína. Portanto, se exercitem tomem chá verde que além de queimar gorduras também é bom para dislipidemias, diabetes, e bem diluído não tem problema para hipertensos controlados e quem não tenha nenhuma sensibilidade à cafeína. Sensíveis a cafeína, não podem ingerir café, chás, chocolates e termogênicos. Fonte: Fique atento

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Atividade física = juventude & saúde

Manter o corpo em ação, em qualquer idade, é fundamental para uma vida longa e jovem. A seguir, espelhe-se nos exemplos de três mulheres e aprenda como garantir uma maturidade mais vigorosa e saudável Quando somos jovens, atividades rotineiras que exigem força, flexibilidade, equilíbrio e agilidade parecem fáceis. Por isso não nos importamos em preservar essas capacidades funcionais para o futuro. Com o processo de envelhecimento (que se intensifica aos 30 anos) você naturalmente começa a perdê-las e nem se dá conta. É a diminuição da reserva funcional, que é a capacidade de produzir e usar energia para responder às solicitações do corpo. Os resultados dessa perda: redução de massa óssea e muscular, aumento de gordura, intolerância à desidratação ou ao excesso de líquidos e desaceleração do metabolismo. “Quem se mantém ativo desde cedo enfrentará um déficit muito menor lá na frente”, diz Paulo Zogaib, fisiologista do exercício da Unifesp. “O sedentarismo acelera os danos no organismo, já que a falta de contrações musculares estimula a diminuição de massa magra. Entre os 25 e 50 anos a mulher perde cerca de 10% dos músculos”, fala o fisiatra José Maria Santarém, coordenador do Centro de Estudos em Ciências da Atividade Física da Faculdade de Medicina da USP. Veja como garantir sua reserva funcional para a vida inteira. Entre 30 e 40 anos Após os 30 inicia-se uma queda lenta e gradual da reserva funcional. Depois dos 35, a perda de massa óssea atinge cerca de 1% ao ano. A composição corporal tende a um acréscimo de gordura localizada e diminuição da massa magra. É um momento marcado por uma dedicação mais intensa à vida profissional e muitas mulheres tornam-se sedentárias. Atividade física ideal Divida a sua malhação em 70% de aeróbico, que visa a fortalecer e proteger o sistema cardiovascular, além de queimar as gordurinhas, e 30% de localizado. O treino de força deve priorizar as áreas que sofrem mais com o envelhecimento — barriga, glúteos, coxas e cintura. Faça uma hora de musculação e uma de aeróbico de três a quatro vezes por semana. Alimentação perfeita Para a nutricionista Heloísa Guarita, possivelmente por questões hormonais, as mulheres sofrem mais com prisão de ventre nessa etapa: “O problema está relacionado ao emocional, que é marcado por mudanças como casamento, emprego e filhos, que aumentam o nível de estresse”. Portanto invista em fibras — frutas frescas, verduras, legumes e grãos integrais — e bastante líquido. ”Meu metabolismo desacelerou ao cruzar a fronteira dos trinta. Até os 26, se engordava um pouco, maneirava na alimentação e os quilos a mais iam embora. Hoje o esforço é muito maior e demora mais tempo. O fato de eu sempre ter sido ativa (já fiz balé, jazz, ginástica olímpica) me deixou como herança uma maior flexibilidade. Pretendo preservá-la na combinação de pilates com caminhada.” Paula Maia, 32 anos Entre 40 e 50 anos É na proximidade do climatério que o envelhecimento se acentua e é mais visível. A menopausa acelera a perda de massa óssea, que chega a 3% ao ano, o que exigirá uma atenção maior com a prevenção à osteoporose. Atividade física ideal Os trabalhos de força ganham mais importância e devem compreender 40% do seu programa de fitness. Dê ênfase aos membros inferiores e ao abdômen, pois há uma tendência de a barriga se tornar mais saliente. Os exercícios que atuam sobre os músculos estabilizadores, principalmente os do tronco, são importantes para manter o equilíbrio. Divida seu treino em musculação e aeróbico três vezes por semana. A corrida estimula a parte óssea. Alimentação perfeita Dobre o consumo de hortaliças, frutas e legumes frescos. “Eles ajudam a reduzir o risco de câncer de mama e de colo de útero”, garante a nutricionista Heloísa Guarita. Alimentos ricos em betacaroteno, presente em vegetais alaranjados e em folhas verde-escuro, protegem contra o câncer de mama. Os alimentos fibrosos fazem você comer menos e, assim, não engordar, pois aumentam a saciedade. E para as mulheres que se aproximam da menopausa, a soja é fundamental. “Graças à musculação e aeróbica, que sigo religiosamente, consegui minimizar os principais vilões da idade: o aumento de peso e a flacidez. Quem me vê não diz que os 50 estão chegando. Como sempre malhei, não senti os efeitos do tempo... Ainda uso o mesmo manequim dos 20 anos. Os exercícios são minha fórmula da juventude.” Claudina Mello, 48 anos